Pai confessa que matou as duas filhas e alega que vingou traição da esposa: “Ela merecia”

 


O motorista de aplicativo Ramon de Souza Pereira confessou a morte das duas filhas, de 4 e 8 anos, em Santo Antônio de Goiás, em Goiás. Segundo a Polícia Civil, ele foi preso horas após o crime e teve de ser levado a um hospital, pois tentou se matar com um corte no pescoço. Ao ser ouvido, o homem disse que cometeu o crime para se vingar de uma traição da esposa.
“Ele falou que ela [esposa] merecia isso. Ele ficou sabendo da traição e agrediu ela. Depois pegou o carro dela e foi buscar as crianças e cometeu o crime. O suspeito pode responder por homicídio tentado e lesão corporal”, explicou o delegado Marcus Cardos, em entrevista ao site G1.

O caso aconteceu na segunda-feira (22). De acordo com a investigação, o motorista de aplicativo colocou um rastreador no carro da esposa e a seguiu, quando a teria encontrado com outro homem na cidade de Goianira (GO).
Filhas imploraram pela vida
Chegando lá, fez uma ligação para o sogro, na qual disse que iria cometer o crime para se vingar da esposa. O delegado Humberto Teófilo relatou que o avô ouviu as meninas “implorando” para não serem mortas.

“Foi possível ouvi-las gritando [na ligação], pedindo ‘não faz isso’. Um delas até pediu para fazer xixi e ele não deixou”, contou Teófilo, que ressaltou: “Elas pediram pra não serem mortas”.

Depois disso, segundo a polícia, Pereira matou as duas filhas a facadas e ateou fogo ao carro em que elas estavam. Em seguida, tentou se matar com um corte no pescoço, sem sucesso, e se escondeu em uma área de mata.

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Os corpos das crianças foram encontrados já carbonizados dentro do veículo, que ainda estava em chamas, nas proximidades da GO-462. Buscas passaram a ser feitas pelo motorista, que foi encontrado na tarde da última terça-feira (23).

Após falar com os policiais, ele precisou ser levado ao Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), onde passou por uma cirurgia e segue internado.

O caso segue sendo investigado. A defesa do motorista de aplicativo não foi encontrada para comentar o caso até a publicação desta reportagem.
//Metro


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