![]() |
Foto: Arquivo pessoal |
Uma menina de 8 anos precisou receber um coquetel de medicamentos e fazer testes de doenças sexualmente transmissíveis após ser picada por uma agulha enquanto atravessava o corredor de um pronto atendimento de Barra Velha, no Litoral de Santa Catarina, relatou a mãe da criança, Silvana Auda (assista trecho acima). A prefeitura trata o caso como acidental.
A mulher conta que estava de mãos dadas com a filha, que a acompanhava para fazer um exame, quando uma profissional da sala de medicação, segurando duas seringas, esbarrou na filha dela.
O Ministério Público de Santa Catarina informou, na sexta-feira (19), que instaurou uma notícia de fato para apurar o caso. O órgão solicitou informações e providências à Secretaria de Saúde do município, e o procedimento corre em sigilo.
"Ela virou na hora que eu estava passando com minha filha. E, quando ela virou, não sei se ela se desequilibrou, eu sei que ela enfiou a agulha no ombro da minha filha. Ela falou 'desculpa', porque foi muito rápido e voltou pra sala de enfermagem", conta.
Silvana acredita que a seringa estava usada. Ela registrou boletim de ocorrência, e a criança passou por exame de corpo delito. O g1 tentou contato com a Polícia Civil, mas não teve retorno até a última atualização da reportagem.
"Eu estou aqui só rezando, pedido para Deus que não aconteça nada com minha filha. Rezando e pedindo para Deus que passem logo esses dias, porque não é fácil para mim. Só de olhar para esse remédio dói em mim", desabafa.
Tags:
BRASIL