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Foto: Policia Civil de MG |
Foi preso nessa sexta-feira, 4, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, um homem suspeito de estuprar a própria filha de 15 anos. De acordo com as investigações da Polícia Civil, os atos incestuosos ocorriam há pelo menos três anos, desde quando a família ainda morava na Bahia.O caso foi descoberto pela mãe da vítima, que encontrou no celular do marido pesquisas com termos relacionados a incesto.
Ao notar o conteúdo das buscas, a mulher confrontou a filha, que então relatou os abusos que vinha sofrendo desde os 11 anos de idade.Segundo a polícia, os estupros aconteciam em casa, geralmente à noite, enquanto a mãe estava fora para trabalhar, de acordo com informações divulgadas pela TV Integração. Os irmãos mais novos da adolescente também estavam presentes na residência, mas não há indícios de que tenham sido vítimas de violência.A mãe da adolescente procurou a Delegacia de Atendimento à Mulher de Uberlândia para registrar a denúncia. A partir dos relatos, a Polícia Civil instaurou um inquérito e solicitou à Justiça a prisão preventiva do suspeito. O mandado foi cumprido na manhã de sexta-feira, no local de trabalho do investigado, que não apresentou resistência no momento da abordagem.
Homem confessou os abusos, afirma delegadaDurante o interrogatório, o homem confessou os abusos, segundo informou a delegada Daniela Novais Santana.Ele foi levado ao Presídio Professor Jacy de Assis, onde permanecerá à disposição da Justiça enquanto as investigações continuam. O caso está sendo conduzido em sigilo, como determina a legislação para crimes que envolvem menores de idade.A vítima, que atualmente tem 15 anos, está recebendo acompanhamento psicológico. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanha a família, junto a uma equipe da rede de proteção do município.
A mãe também está sob orientação dos serviços de assistência social e os demais filhos do casal permanecem com ela.O crime foi tipificado como estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão. A delegada responsável pelo caso afirmou que outras diligências serão realizadas, incluindo a análise do conteúdo completo do celular do suspeito, em busca de possíveis provas adicionais.Suspeito era visto como homem discreto pelos vizinhosA prisão do homem causou repercussão no bairro onde a família vive.
Segundo moradores ouvidos pela polícia, ele era considerado discreto e não havia registros anteriores de comportamentos violentos. Nenhuma das testemunhas ou vizinhos havia suspeitado do que ocorria dentro da casa.O processo criminal seguirá em segredo de Justiça para proteger a integridade da adolescente. As autoridades reforçam que sinais de abuso podem ser difíceis de identificar e que denúncias anônimas podem ser feitas por meio do Disque 100, canal do governo federal para registrar violações contra crianças e adolescentes.A Polícia Civil orienta que familiares e responsáveis fiquem atentos a mudanças de comportamento, isolamento ou medo excessivo, especialmente quando há convívio próximo com adultos.
Créditos: O Povo
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BRASIL