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Foto: Reprodução |
A jovem Alícia Valentina, de 11 anos, vítima de um espancamento dentro do colégio em que estudava, foi agredida por cinco colegas. A Polícia Civil apurou que a menina foi alvo das agressões após se recusar a "ficar" com um dos agressores. A garota teve morte cerebral confirmada na noite do sábado (06), após ficar internada.
De acordo com informações do G1, quatro meninos e uma menina foram apontados como os autores da agressão. Alícia foi espancada dentro de um banheiro de uma escola municipal em Belém do São Francisco, no estado de Pernambuco.
Segundo informações do boletim de ocorrência acessados pelo G1, "um dos motivos que levaram [o menino] a agredir Alícia teria sido a negativa da mesma em aceitar 'ficar com ele'".
Segundo familiares, ainda na quarta-feira, dia 3 de setembro, funcionários da escola levaram Alícia para um hospital local devido a um sangramento no nariz. Ela foi atendida e liberada, mas em casa voltou a apresentar sangramento pelo ouvido.
Levada a um posto de saúde, recebeu atendimento novamente e foi liberada. Ao apresentar vômitos com sangue, foi encaminhada para o hospital da cidade e posteriormente transferida para Salgueiro, antes de ser levada ao Hospital da Restauração, devido à gravidade do quadro, onde acabou morrendo.
Segundo o atestado de óbito da garota, ela morreu de "traumatismo cranioencefálico produzido por instrumento contundente", o que leva a crer que foi utilizado algum objeto para atingir a vítima.
A mãe da menina disse que não sabia como as agressões haviam ocorrido e que só tomou conhecimento da gravidade do estado de saúde da filha quando chegou ao segundo hospital.
Segundo o portal G1, a escola divulgou nota informando que "prestou todo o socorro necessário à estudante, além de conduzir ao hospital e garantir a devida assistência". O comunicado ainda menciona que o Conselho Tutelar, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação, acompanha o caso para tomar as medidas cabíveis.
A prefeitura de Belém do São Francisco, por meio da Secretaria de Educação, declarou que prestou assistência desde o início aos envolvidos e às suas famílias, com apoio das secretarias de Saúde e de Assistência Social, garantindo atendimento médico, social e psicológico. “Ressaltamos que o episódio está em processo de apuração para que sejam adotadas todas as medidas cabíveis, de forma responsável e transparente”, afirmou a nota.
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