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Fotos: Divulgação/Assessorias |
Um dos gêneros musicais mais ouvidos do país, o arrocha, tornou-se o queridinho dos baianos em 1990, quando já se escutavam as primeiras melodias que misturavam bolero, seresta e brega.
As letras de ‘sofrência’ por um amor não correspondido que inicialmente foram eternizadas pelo cantor Pablo, que já recebeu a alcunha de “Rei do Arrocha”, nasceu em uma pequena cidade da Região Metropolitana da Bahia: Candeias. O sucesso foi tanto que já nos anos 2000, o ritmo tornou-se o queridinho do Brasil, e em especial, na Bahia.
É nesse sentido que o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) apresentou um projeto de lei na última terça-feira, 13, para tornar o fenômeno musical como Patrimônio Cultural da Bahia. A proposição foi protocolada na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
“Com letras que abordam o amor, a dor, a saudade e as emoções do cotidiano, o gênero traduz o sentimento coletivo e a identidade das classes populares, especialmente das periferias urbanas e das comunidades rurais. Além disso, promove a valorização de artistas regionais e independentes, que encontraram no Arrocha uma forma de expressão e resistência cultural”, argumenta o parlamentar.
Para o psolista, o gênero deve ser encarado como “empoderamento cultural e econômico na Bahia”, já que vai além do entretenimento e lazer, e se torna um meio de geração de renda.
“Reconhecê-lo como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia significa valorizar uma expressão musical que nasceu das bases populares e segue pulsante, reinventando-se e influenciando outros estilos musicais”, defende Hilton.
//bahia.ba
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BAHIA