Homem é condenado a 21 anos de prisão por matar pastora e sobrinha em Vitória da Conquista (BA)

 

 


Marcilene Oliveira Sampaio foi assassinada em 2016, em Vitória da Conquista — Foto: Reprodução/Uneb

Um dos homens acusados de matar a pastora Marcilene Oliveira Sampaio e a sobrinha dela, Ana Cristina Sampaio, foi condenado a 21 anos e 4 meses de prisão. O crime aconteceu no dia 20 de janeiro de 2016, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Com informações do g1 Bahia.

O julgamento de Fábio de Jesus Santos aconteceu na terça-feira (15). Ele é apontado como um dos executores do duplo homicídio.

Um segundo acusado de envolvimento no crime, identificado como Adriano Silva dos Santos, chegou a ser condenado a 30 anos de prisão ainda em 2016, mas recorreu e foi inocentado três anos depois.
Em março, o ex-pastor Edimar da Silva Brito, que respondia em liberdade pelas mortes, também foi condenado. No caso dele, a pena foi de 32 anos de prisão por ser o mandante do crime. A juíza Ivana Pinto Luz determinou que Edimar fosse preso imediatamente, destacando a gravidade do crime e o risco de fuga. Ele foi encaminhado para o Conjunto Penal de Vitória da Conquista.

Segundo as investigações, a motivação do crime seria vingança, após as vítimas, que eram colegas do pastor, terem saído da igreja dele para fundar um novo templo, levando a maioria dos fiéis. O grupo havia se desentendido com Edimar.

Com o ataque, o marido da pastora também chegou a ser atingido, mas conseguiu fugir com vida.

Relembre o crime
A professora Marcilene Oliveira Sampaio, o marido, Carlos Eduardo de Souza, e a sobrinha tinham acabado de sair da igreja nova e estavam a caminho do sítio onde moram, quando o carro em que estavam apresentou um defeito na estrada que liga Vitória da Conquista a Barra do Choça, na mesma região.

O sobrevivente disse à polícia que desceu do veículo e abriu o capô para verificar o que tinha acontecido, quando foi abordado por três homens que chegaram em outro carro. Entre os suspeitos, segundo Carlos Eduardo, estava o então pastor Edimar.

Carlos disse que conseguiu escapar, mas que Marcilene e a sobrinha acabaram sendo capturadas pelos criminosos. O grupo levou as vítimas até uma área de matagal, onde cometeu o crime.

Segundo a polícia, a intenção dos criminosos era matar toda a família no sítio em que as vítimas residiam. A suspeita é de que Marcilene e os parentes já estavam sendo seguidos desde o momento em que deixaram a igreja.

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