Mulher é condenada a 2 anos e 4 meses de prisão por ofensas homofóbicas contra casal

 

 

 

Jaqueline Santos Ludovico foi condenada a 2 anos e 4 meses de prisão por injúria racial após fazer ofensas homofóbicas contra um casal gay na padaria Iracema, localizada em Santa Cecília, na região central de São Paulo. O incidente ocorreu em fevereiro de 2024.

Durante o episódio, Jaqueline foi filmada ofendendo o jornalista Rafael Gonzaga e seu namorado, Adrian Grasson Filho. Além das agressões verbais, ela tentou agredir os dois, mas foi contida por funcionários e outras pessoas presentes no local.

Entre as expressões usadas por Jaqueline, destacam-se: "Você não é homem", "Eu sou mais macho que você" e "Eu sou branca". A mulher estava acompanhada de uma amiga, Laura Athanassakis Jordão, que também foi denunciada pelo Ministério Público pelos crimes de injúria racial, ameaça e lesão corporal.

A juíza Ana Helena Rodrigues Mellim, da 31ª Vara Criminal, condenou Jaqueline apenas pelo crime de injúria racial e absolveu Laura dos crimes imputados. Jaqueline também foi condenada a pagar uma indenização às vítimas. O valor fixado pela juíza foi de cinco salários-mínimos para cada uma das vítimas, "por entender que é o mínimo para compensação pela vulneração sofrida e, concomitantemente, para reprimir a conduta da ré, evitando que tal comportamento se repita", conforme consta na decisão.

Em maio do ano passado, quando o caso foi denunciado pelo Ministério Público, os advogados de Rafael e Adrian manifestaram a esperança de que o caso fosse uma lição para a sociedade. "Espera-se que o caso sirva de lição pedagógica a todos os homotransfóbicos ainda existentes: lgbtfobia é crime e não tem qualquer lugar na sociedade democrática brasileira", afirmaram os advogados.
//Diário da Manhã

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