Delegada investigada por roubo e clonagem de veículos é demitida da Polícia Civil da Bahia

 

 

 

 Foto: Arisson Marinho/Arquivo CORREIO

A delegada Maria Selma Pereira Lima, condenada por um esquema de roubo e clonagem de veículos, foi demitida da Polícia Civil da Bahia (PC). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Governo da Bahia nesta sexta-feira (21) e o vínculo de Maria Selma com a polícia. No ano de 2023, ela teve a perda da função pública decretada pela Justiça, de acordo com informações do Ministério Público.
No decreto do Diário Oficial, a demissão foi assinada seguindo orientação. “O Governador da Bahia, no uso de suas atribuições, resolve demitir, à vista da orientação da Procuradoria Geral do Estado e demais elementos constantes em processo, Maria Selma Pereira Lima do cargo de Delegado de Polícia Civil”, informa a decisão.

Decisão foi divulgada no Diário Oficial Crédito: Reprodução
Maria Selma pegou 8 anos de prisão pela prática dos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, denunciação caluniosa, usurpação de função pública e fraude processual. Segundo a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), ela e outros três homens estariam envolvidos em esquema criminoso de furtos, roubos e clonagem de veículos.

O esquema foi alvo da “Operação Dublê”, de 2021. A delegada se utilizava das prerrogativas do cargo e da influência que tinha na Polícia Civil para garantir a impunidade do grupo criminoso e facilitar a execução e proveito dos crimes. Além de Maria Selma Lima, a Justiça condenou Pedro Ivan Matos Damasceno a 15 anos e dois meses de prisão, pelos crimes de furto, corrupção ativa, denunciação caluniosa, posse ilegal de arma de fogo, falsificação de documento público, falsidade ideológica e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

Cláudio Marcelo Veloso Silva a prestação de serviços à comunidade e limitação de final de semana, pelo crime de usurpação de função pública. Procurada pelo CORREIO na época da da perca da função pública, Maria Selma disse que a condenação resultou de uma "sentença equivocada".
//Correio

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