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Foto: Unicef/Reuters |
Após a passagem do ciclone tropical Dikeledi, na província de Nampula, norte de Moçambique, o ultimo balanço das autoridades indica que até o momento são 11 mortos, 34 feridos e quase 20 mil casas destruídas.
Segundo o relatório do Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres (INGD), o ciclone também afetou 249.813 pessoas, num total de 49.412 famílias, com registro ainda de 27.470 casas parcialmente danificadas, 95 casas inundadas e 44 unidades sanitárias atingidas.
Além disso, 2.316 pessoas precisaram ser deslocadas para três centros de acolhimento em Nampula.
O INGD aponta que 371 salas de aula foram afetadas assim como 67 quilômetros de estrada, 115 embarcações e 2.278 postes de tensão derrubados.
O ciclone tropical Dikeledi, categoria 3 (numa escala de 1 a 5), teve ventos de até 195 quilômetros por hora e chuvas intensas, acima de 150 milímetros em 24 horas.
Este é segundo ciclone tropical em um período de pouco mais de um mês e meio que atinge o país. De acordo com os dados do Centro Nacional Operativo de Emergência, o primeiro foi a tempestade intensa Chido, também de nível 3, nas províncias no norte de Moçambique com chuvas acima de 250 mm em 24 horas, acompanhadas de ventos com rajadas muito fortes. O Chido causou a morte de 120 pessoas e 868 feridos.
Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais, sobretudo durante a época chuvosa.
Via: Diário de Pernambuco
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MUNDO