Menina de 11 anos faz ofensas racist@s em vídeos compartilhados no WhatsApp de condomínio

 

Reprodução

A Polícia Civil investiga um caso de injúria racial registrado em um condomínio na Vila Maria, zona norte de São Paulo, após vídeos de uma menina de 11 anos, filha do síndico do prédio, circularem em um grupo de WhatsApp. Nas imagens, a criança faz declarações racistas, xenofóbicas e gordofóbicas direcionadas a outra menina, de 12 anos, e a outros moradores do condomínio.
Entre as falas capturadas nos vídeos, a menina afirma que “pretos são burros”, “ser racista é bom” e sugere que pessoas negras deveriam “esfolar a pele até ficarem mais branquinhas”. As declarações geraram indignação entre os moradores, e o caso foi denunciado à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) no dia 19 de dezembro.

Pais pedem desculpas e reconhecem falha na educação
O pai da autora dos vídeos, que também é síndico do condomínio, pediu desculpas publicamente em mensagem enviada ao grupo do condomínio. Ele afirmou que a família discorda das declarações da filha e está “arrasada” com o ocorrido. “Nós não demos esse tipo de educação para a nossa filha. Acho que falhamos em algum momento”, declarou.

Consequências legais e medidas educativas
De acordo com o advogado da família da vítima, Diego Moreiras, o caso foi comunicado ao Conselho Tutelar, que pode determinar medidas como acompanhamento psicológico e ações educativas. Embora a autora dos vídeos não possa ser penalizada criminalmente por ser menor de 12 anos, os pais podem ser responsabilizados civilmente pelos danos causados, conforme o artigo 932 do Código Civil.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) confirmou que a investigação está em andamento, e mais desdobramentos serão avaliados pelas autoridades.
//Porto Alegre 24 Horas

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