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A morte de Luana Campos Carneiro, de 25 anos, comoveu a cidade de Figueira, no Norte do Paraná, ao expor mais uma vez os perigos dos jogos de azar. A jovem faleceu após ingerir veneno, em um desfecho trágico ligado a perdas financeiras no popular “Jogo do Tigrinho”. Luana, que havia recebido uma herança de R$ 140 mil, investiu todo o montante em apostas. Quando os recursos se esgotaram e as dívidas começaram a se acumular, ela foi tomada pelo desespero. Ela estava internada no Hospital Regional de Santo Antônio da Platina, mas não resistiu.
Amigos próximos descreveram Luana como uma pessoa alegre e generosa, mas que se viu encurralada pelas consequências das apostas. “Era cheia de vida, de bom coração, mas se perdeu em meio ao desespero. É uma grande tristeza para todos que a conheciam”, lamentou uma fonte que preferiu não se identificar.
Além dos casos de suicídio, o impacto dos jogos de azar tem gerado outros episódios de violência. Em março, em Bandeirantes, um homem matou sua ex-companheira e a enteada de 15 anos após perdas financeiras no “Jogo do Tigrinho” contribuírem para o fim do relacionamento.
O “Jogo do Tigrinho”, que atrai apostadores com promessas de ganhos rápidos e elevados, vem sendo associado a uma série de tragédias. Especialistas alertam para os riscos emocionais e financeiros desse tipo de prática, que pode desencadear problemas de saúde mental, dívidas insustentáveis e, em casos extremos, atos de violência.
//Porto Alegre 24 Horas
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