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| Foto: Divulgação PC-AM |
Na manhã de terça-feira (14/05), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) repassou mais detalhes sobre a prisão de um homem suspeito de estuprar uma bebê de cinco dias de vida no município de Tapauá (a 449 quilômetros a sudoeste de Manaus). O individuo é marido da avó da vítima, considerado então, padrasto da mãe da criança.
De acordo com a delegada Kelly Souto, o estupro aconteceu na última quinta-feira (09/05), na residência onde o homem morava com a família.
No primeiro momento, a bebê foi levada ao hospital pela avó e o pai, após perceberem um sangramento nas partes intimas da recém-nascida. De imediato, a polícia foi acionada pela unidade de saúde, que logo deteve o pai, de 18 anos, e avó para serem ouvidos.
“O depoimento da família era sempre o mesmo, ‘ela nasceu desse jeito, sempre foi assim, desde quando ela nasceu está assim’. A equipe voltou ao hospital e conversou com o médico que fez o parto dela, e ele com 20 anos de profissão, afirmou que deu alta da criança junto mais três enfermeiras, e a criança estava perfeita”, ressalta a delegada.
A polícia foi até a residência da família e ouviu outros integrantes. Foi quando o ‘avô’ também foi interrogado. Nesse depoimento, afirmou que teria carregado a bebê que estava apenas de fralda quando sua mão escorregou e machucou o órgão genital da menina.
Porém, segundo a polícia, os médicos alegaram, por meio de exame, que a criança tinha uma laceração maior que foi feita com algo mais grosso apontando para o uso do pênis.
“Eu procurei dois médicos do hospital para ter certeza da materialidade, visto que lá não temos IML, encaminhei os laudos para Manaus também, o que confirmou o caso”, disse a delegada.
Nas primeiras horas de investigação, a família alegou que o suspeito não pegava na criança pelo fato dela ser muito pequena ainda. Porém, a polícia verificou que ele já tinha uma passagem pela polícia por estupro no ano de 2016, e a família tinha conhecimento sobre essa passagem dele e não contaram.
A criança está internada no hospital sem previsão de alta, e possivelmente deve passar por uma cirurgia de reconstrução no órgão genital.
O homem acabou confessando o crime e foi transferido para Manaus na segunda-feira (13/05), onde deve seguir preso.
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