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| Fotos: Reprodução |
No final da tarde de quarta-feira, 17 de abril, um adolescente de 13 anos, Paulo Gustavo Carvalho dos Santos, morreu soterrado quando brincava com outras crianças na comunidade de Palmital, zona rural de Piatã, na Chapada Diamantina, Bahia.
Segundo testemunhas, as crianças saíram de casa com pás e enxadas para brincar de cavar buracos em uma região, como era de costume. No local, há um barranco formado por um desvio feito pela empresa de energia eólica para não deixar que as enxurradas cheguem à parte baixa da comunidade. Ali era onde meninos e meninas costumavam fazer brincadeiras de escavação.
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Edval Moreira é amigo da família e conta que costumava reclamar com os meninos, inclusive um de seus netos, pedindo que não brincassem ali. “Sempre reclamava para não brincarem ali, o pessoal deles também pegava no pé, aí eles vieram para essa parte daqui que é mais escondida. Vieram com pás e enxadas para cavar um túnel, brincadeira de criança”, contou.
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| lton Alves é sobrinho do morador da localidade que foi o primeiro a socorrer Gustavo e conta que quando o tio chegou no local, após tirar o amigo, desenterrou Gustavo já sem vida. |
Nessa quarta, Gustavo e outros garotos saíram com pás e enxadas para brincar de cavar grutas. Ele e um amigo já tinham cavado um buraco com cerca de 2m de profundidade quando a terra cedeu e soterrou totalmente o menino. O outro amigo ficou enterrado até a cintura e, sem nada poder fazer, começou a gritar por socorro. Quando populares chegaram ao local e conseguiram desenterrar Gustavo, ele já estava sem vida.
Ilton Alves é sobrinho do morador da localidade que foi o primeiro a socorrer Gustavo e conta que quando o tio chegou no local, após tirar o amigo, desenterrou Gustavo já sem vida.
Gustavo era o caçula de sete irmãos, filhos de Ilza Carvalho. “Só Deus e eu que sei o que estou sentindo. Quando eu lembro do meu filho que estava aqui comigo ontem. Estava esperando ele para ir para a igreja, quando recebi o ‘resultado’. Me disseram ‘seu filho já morreu’, e eu falei que ele não estava doente e me disseram que foi enterrado numa terra. Eu não acreditei. Minha sobrinha me levou no local, quando eu cheguei, vi ele deitado morto eu não suportei, queria trazer ele pra casa”, contou desolada.
A polícia militar de Piatã foi comunicada e enviou imediatamente um estancamento ao local, mas nada pode fazer. Inicialmente, o corpo de Gustavo foi levado ao Hospital Regional da Chapada, em Seabra. Ao ser atestada a morte, foi encaminhado ao IML de Irecê. A família aguarda a liberação do corpo que será enterrado em um cemitério da própria localidade.
Via: Chapada News
// TV Piatã |
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