
Uma professora de Artes de uma escola municipal da cidade de Praia Grande, no litoral do estado brasileiro de São Paulo, foi demitida após terem vazado mensagens revelando o envolvimento dela com um aluno, de 14, e essa demissão, surpreendentemente, provocou uma onda de revolta entre estudantes, que defendem a docente. Nas mensagens, a professora revela ter beijado o aluno, mas que isso "não a sossegou" e que sonha ter relações sexuais com o menor.
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As mensagens foram enviadas pela professora para o telemóvel de uma aluna, também de 14 anos, da mesma turma do estudante beijado, em maio passado, mas só foram conhecidas na semana passada. A mãe da aluna que recebeu as mensagens resolveu fazer uma pesquisa no telemóvel da filha para ver com quem ela se relacionava e o que acedia na internet, encontrou as conversas e a confissão da professora e denunciou o caso à direção do estabelecimento de ensino, a Escola Municipal Vereador Felipe Avelino Moraes, dando início a um verdadeiro terramoto na entidade.
A direção da escola demitiu imediatamente a docente, mas informou-a de quem partira a denúncia, o que despoletou uma vaga de indignação e violência por parte de outros alunos da professora, que aparentemente tinha uma excelente relação com os estudantes a quem dava aulas. Alunos passaram a hostilizar dentro e fora da escola tanto a colega filha da pessoa que fez a denúncia quanto o melhor amigo dela, ambos também de 14 anos, responsabilizando-os pela demissão da professora.
Após dias consecutivos de turbulência no estabelecimento de ensino e de ameaças e agressões verbais aos dois alunos, os colegas partiram para a agressão na semana passada, encurralaram o amigo da menina que recebeu as mensagens quando ele chegava à escola e agrediram-no com bastante violência. O estudante não corre risco de morrer, mas, além de equimoses por todo o corpo, sofreu uma lesão na região do abdómen e está internado num hospital da região desde o passado dia 17.
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