Um menino, de cinco anos, que tinha sido baleado pelo pai na entrada de uma escola de Claro dos Poções, morreu na tarde desta quarta-feira (1º).
De acordo com o SAMU, na hora de iniciar a transferência aérea da criança para a Santa Casa, em Montes Claros, ela teve parada cardiorrespiratória e não resistiu.
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Conforme a Polícia Militar, o pai e a mãe do menino estavam em processo de litígio pela guarda, e a motivação do crime pode estar ligada ao fato dele não aceitar o fim do relacionamento.
Criança será transferida de helicóptero para Montes Claros — Foto: 3ª BRAVE/PMMG |
"Por volta das 13h, o pai da criança esperou o momento em que o atual da ex-mulher chegasse para entregar o menino no Centro Municipal de Educação Infantil - Cemei Tia Naza. Ao visualizar os dois, o homem atirou contra a criança e contra o padrasto dela", disse o sargento Joelson Bertoldo.
Padastro estava entrando na escola com a criança quando foram atingidos — Foto: Henrique Zuba/ Inter TV |
Segundo informações levantadas pela PM, ao perceber que estava sendo seguido pelo suspeito e que ele tinha disparado duas vezes, o padastro da criança, de 22 anos, pediu socorro para o porteiro, que abriu o portão da escola, e depois o homem disparou novamente. As vítimas estavam na bicicleta quando foram atingidas. A polícia informou também que no momento que os dois estavam caídos no chão, o homem puxou a criança pelo cabelo e atirou na cabeça dela, depois, disparou contra o padastro do menino.
Após o atentado, o homem atirou contra a própria cabeça. Ele também chegou a ser transferido por um outro helicóptero do Corpo de Bombeiros, mas morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória no momento em que a aeronave pousou em Montes Claros.
Conforme o Samu, o padastro foi atingido de raspão na cabeça e estava com suspeita de fratura na clavícula. A vítima foi transferida para a Santa Casa de Montes Claros pela Unidade de Suporte Avançado do SAMU.
Ainda segundo a polícia, o suspeito, de 52 anos, morava em Serro. Há cerca de seis meses, a guarda definitiva foi passada para a mãe. Durante esse tempo, ele visitava a cidade, mas não ia visitar o filho.
//Do g1 Grande Minas
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