Peixes morrem nos viveiros, rios e poços para irrigação estão secando e frutos não se desenvolvem mais: essas são algumas das consequências sentidas no campo da Região Norte do país, que enfrenta neste ano a pior seca desde 1980. Os estados atingidos são Amazonas, Pará, Acre e Amapá. No Nordeste, Maranhão, Piauí, Bahia e Sergipe também têm prejuízos.
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De 80 agricultores da Associação dos Produtores Rurais de Autaz Mirim (Aspram), no Amazonas, apenas 4 conseguiram irrigar as suas plantações depois que rios e poços secaram. Um produtor perdeu cerca de 15 mil pés de mamão. No Pará, o produtor José da Silva, de Mojuí dos Campos perdeu 30 mil abacaxis, que não cresceram por causa da falta de água. Os poucos pés que se desenvolvem competem com os animais que recorrem à fruta para ter algo para beber.
Produtor no Pará perdeu 30 mil abacaxis por causa da seca que atinge o Norte do país. — Foto: Arquivo pessoal |
Nem dentro da água dá para escapar: os peixes estão morrendo por causa da temperatura nos viveiros em Macapá, no Amapá, relata João Alacy, engenheiro de pesca e técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) no município.
A temperatura ideal para as espécies criadas no estado, que são o tambaqui, o pirapitinga e os híbridos - subespécies resultadas de cruzamentos de outras espécies -, é entre 26°C e 30°C, mas tem chegado aos 35°C.
//Do G1
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BRASIL