Piejo Mil, de 38 anos, e Ana Laura, de 35 anos, estão viajando de bicicleta pela América do Sul, desde 2020, mas já passaram por 38 países. Natural do Sul da França, eles saíram do país em 2015 para uma aventura e conhecer a cultura de cada país. "Saímos para conhecer a cultura de cada lugar, seu povo, sua comida, enfim, conhecer o mundo", disse Mil ao site 97NEWS durante seu descanso na Vila Presidente Vargas. Na Bahia, o casal chegou a Brumado, no Sudoeste do Estado na tarde de terça-feira (10), e conta que está seguindo para Ilhéus, para retornar a França. O casal passou por países como Itália, Nepal, Japão, México, Peru, Brasil e outros. Eles saíram da França com uma bicicleta dentro do avião, e ainda pretendem chegar a Europa Ocidental, agora com duas bicicletas, já conseguiram mais uma durante a aventura.
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| Fotos: Luciano Santos l 97NEWS |
Durante todos esses anos a família também cresceu, hoje já são três filhos, cada um nasceu em um país diferente, sendo o último no Brasil. "Em Nepal nasceu a primeira filha, e depois seguimos por quase toda Ásia. De lá pegamos um avião até México, seguimos até Peru, onde nasceu a segunda filha. E depois até a America do Sul, onde nasceu o mais novo filho de seis meses, em Goiás", conta Piejo. O engenheiro e a bibliotecária sempre tiveram o sonho em comum de viajar pelo mundo. A francesa diz que o desejo se tornava impossível por causa do trabalho e a língua. "Saímos da frança e não sabíamos muito sobre a língua dos países. Aqui no Brasil, aprendemos o português ouvindo as pessoas", conta Laura.
Ela conta que a família chega a percorrer cerca de 30km por dia. "Pedalamos pela manhã e a tarde descansamos com as crianças. Também nesse período de chuvas do Brasil, a gente sempre pede um abrigo as pessoas", diz. Conforme o casal, a rota até o Brasil já se aproxima dos 46 mil quilômetros. A meta após passar pela Bahia é seguir até a França, no retorno para casa. "Nós vamos para Ilhéus para conseguir um navio e retornar para casa", relata. Para conseguir alimentação, o casal realiza trabalhos extras nas localidades que descansam. "Sempre arrumamos um trabalho, e com isso conseguimos dinheiro para alimentação e as necessidades das crianças", explica. Sobre a receptividade em Brumado, o casal afirmou que uma cidade muito acolhedora. "As pessoas são muito hospitalares, amáveis, e os lugares são muito bonitos e incríveis", comentou Ana.
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